O VENTO
O vento sopra forte
despenteando as árvores
que se vergam, sinuosas
e se deixam embalar
nas suas carícias caprichosas.
Nem sequer gosto do vento
mas um desejo me atormenta
e deixo-me agarrar,
quero que me sacuda,
me entonteça,
me largue no chão duro,
para que toda a dor se parta
e o meu espírito liberto
volte a ter voz e se erga
como um canto puro.
Imagem colhida na net.
O vento sopra forte
despenteando as árvores
que se vergam, sinuosas
e se deixam embalar
nas suas carícias caprichosas.
Nem sequer gosto do vento
mas um desejo me atormenta
e deixo-me agarrar,
quero que me sacuda,
me entonteça,
me largue no chão duro,
para que toda a dor se parta
e o meu espírito liberto
volte a ter voz e se erga
como um canto puro.
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