Canção
Tu eras neve.
Branca neve acariciada.
Lágrima e jasmim
no limiar da madrugada.
Tu eras água.
Água do mar se te beijava.
Alta torre, alma, navio,
adeus que não começa nem acaba.
Eras o fruto
nos meus dedos a tremer.
Podíamos cantar
ou voar, podíamos morrer.
Mas do nome
que maio decorou,
nem a cor
nem o gosto me ficou.
Eugénio de Andrade
Foto encontrada na net
13 comentários:
Ah, Baby, só mesmo Eugénio de Andrade para transformar uma dor de amor em beleza. Lindo demais!
Beijos,
Inês
OLA BABY, BELISSIMO POEMA...UMA LINDA ESCOLHA...ADOREI...QUE TENHAS UMA EXCELENTE SEMANA!!!
BEIJOS DE AMIZADE,
SUSY
A tua colectânea de poemas é excelente.
Como excelnte é a selecção de melodias e imagens.
Percebe-se que Eugénio de Andrade é o teu poeta preferido e compreende-se porquê!
Uma mulher romãntica busca sonhos e dá asas à esperança.
Eu, só me atrevia a alterar um pouco a letra da melodia e gostaria de pedir uma voz feminina que cantasse:
"O homem que eu amo
...
...
e me ama também"
...
"e com ele acredito na felicidade!!!"
Obrigado por mais este momento mágico
A poesia do Eugénio de Andrade não tem tempo, é sempre um prazer voltar a reler a sua poesia.
Um beijo
Chris
OLÁ AMIGA
Acabei de me encontrar contigo num outro blog...
vim logo ter contigo e dizer-te que neste momento está patente ao público uma exposição minha, foi inaugurada ontem, na Biblioteca da Moita. Foi um sucesso.
Se quiseres ver algumas imagens podes ir a este blog:
http://omeusofaamarelo.blogspot.com/
É um Amigo dos blogues que foi lá fotografar...Gostaria que pudesses ver, acho que ias gostar.
A exposição estará aberta ao público de 3ª feira a sábado; fecha aos domingos e segunda-feira.
Encerrará no sábado - dia 30 de Janeiro pelas 18h 30m.
Já me comprometi com algumas pessoas amigas para lá estar este sábado - dia 23, das 15h em diante, para fazer uma visita guiada aos amigos que decidirem ocupar o sábado de tarde de forma a "espreitar" os hábitos e costumes da Índia.
À 4ª feira a Biblioteca fecha pelas 20h, nos outros dias às 18h 30m, eu trabalho em Lisboa e só chego à Moita pelas 19h 15m, daí que poderei lá ir na outra 4ª feira e esperar pelos Amigos.
Se quiseres cá vir ficarei muito feliz e grata.
Peço-te que deixes o teu parecer num "Livro de visitas" que lá está em cima de uma mesa.
Beijos meus.
Lembrar a poesia de Eugénio de Andrade é acariciar a neve , beijar a àgua do mar, saborear os frutos, cantar ou voar.
Belíssimo poema a aguçar a vontade de reler mais.
Um beijo, Baby.
Olá Querida Amiga!
Bonito poema!
As palavras que compõem os versos são muito profundas. Assim, o poema no seu conjunto fala-nos de tanta coisa que podem apenas ser efémeros desejos. Penso que seja esta a ideia do poema, mas quem sou eu?
Beijinhos
Noribal
Fica sempre algo.
Belo poema :)
Este homem tinha uma sensibilidade quase feminina.
***
Temos de combinar nos encontrarmos...
assim que o tempo esteja melhor.
Vale?
Beijinho
Muito bonito
Saudações amigas
Parabéns pelo bom gosto da escolha, querida amiga. Do poeta e do poema.
"Eras o fruto
nos meus dedos a tremer."
Um beijo.
Esta minha longa ausência não impede, ainda que tardiamente, de desejar votos de muitas felicidades, venturas e muito amor para este ano de 2010.
Um beijinho do
Pepe
tu és cor...
tu és aroma...
tu és ovelha...
tu és lã...
és pasto
és serra...
és mulher*
*mixtu
jaja
abrazo serrano
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