É na garganta
Que as palavras se atropelam
E as perguntas se debatem
Na ânsia de ser feitas,
É lá que tudo se enovela
E um nó de muitas pontas se agiganta
Me toma por inteiro e me sufoca
Sorvendo o ar em goles diminutos
Mergulho no caos da incerteza
E busco a minha essência
Num regresso às origens mais profundas
Que procuro sem cessar nas escuras águas
Da minha inconsciência.
Sinto-me de novo um embrião
Que busca nesse fluido acolhedor
O calor e a segurança que a vida me roubou.
E adormeço, sentindo que sou parte dessa água
Onde flutuo, e que o tempo
Não passa de uma sombra que se esfuma.
16 comentários:
Que mergulho na aventura que se chama vida e suas indagações.
Instigante de trabalho de linguagem.
Cuidando-se sempre!
Um abraço,
Poema fabuloso, sublime, que muito gostei de ler.
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Cumprimentos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Poema sublime! :))
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Beijo-te com os lábios de ternura...
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Beijos, e uma excelente semana :)
Mind blowing post
Maravilhoso como sempre,
Beijinhos,
Awesome post
Your next post
Lindo demais! Adorei! beijos, ótimo fim de semana! chica
Uma reviravolta e um revirar daquilo que é a vida.
Gostei
A nossa insegurança leva a que nos enquistemos, procurando refúgios onde nos possamos sentir mais confortáveis.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Poema harmonioso cuja linguagem emociona e faz admirar. Parabéns.
Beijinhos
Olá, amiga!
Muito Obrigado, pela visita e gentil comentário, que muito apreciei.
Lindo poema aqui nos presenteia!
Parabéns, pela inspiração.
Beijinhos, e feliz semana!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Gostei muito.
Ultimamente, os nós nas gargantas são o prato do dia.
Beijinhos e tudo de bom, com fluidez de vida!
Boa tarde
Vivemos tempos conturbados e cheios de incerteza.
Mas, enquanto temos esperança, é um consolo.
Esperemos dias melhores.
Continuação de uma boa semana.
Saúde e muita paz é o que lhe desejo.
:)
"Sorvendo o ar em goles diminutos"
Faz lembrar a pandemia
De quem pegou e sofria
Como colheita dos frutos
Dos vírus, semi-produtos
Da imaculada China
Que antes fez a vacina?
Mas lá tudo passou bem
Sem pamdemia e sem
Problemas. Deve ser sina.
Parabéns pelo lindíssimo poema, mas aproveitei o trecho do texto para dar um recado. Abraço cordial. Laerte.
Mais um belo poema. com uma excelente imagem.
Os tempos são de nó na garganta, mas ao podemos deixar de acreditar e fazer acontecer.
Brisas doces ***
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