sexta-feira, setembro 30, 2016
quinta-feira, setembro 01, 2016
Há em mim um poço fundo
De águas escuras e quietas,
Onde por vezes me escondo,
Quando a vida me maltrata
E ventos maus me fustigam.
Não há lá rumor de peixes
Nem um só limo à deriva,
Há um silêncio inquietante
Nessas águas tão profundas
Sem qualquer sinal de vida.
Só o meu corpo a boiar
Nesse vazio infecundo,
Na ânsia de me lavar
Da sujidade do mundo.
Imagem colhida na net.
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Rosas

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