Preciso romper o silêncio
Que me amordaça
E sem qualquer temor,
Rasgar o meu peito e numa taça
Despejar a minha dor,
Até que ela transborde
E no chão se espalhe
Com um grito acusador.
E no vazio desse peito,
Deixado a descoberto,
As palavras brotarão
Como madrugadas promissoras,
Haverá grandes alegrias,
Noites calmas e acolhedoras,
E a paz tão desejada
Será a essência dos meus dias.
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