domingo, setembro 30, 2007

TODA A NOITE


Toda a noite ouvi a tua voz.

Cada vez mais perto dos ouvidos,

feita de recusas e promessas,

enigmas por dentro dos sentidos

como se fossem versos às avessas.


Toda a noite ouvi a tua voz.

Cada vez mais quente de loucura,

suspirando um desejo insatisfeito,

Inventando palavras na procura

de escrever um verso mais perfeito.


Toda a noite ouvi a tua voz.

Mas vesti-a de amor e fantasia,

dei-lhe cor, luz e movimento.

E quando de manhã nasceu o dia,

era um poema a ondular ao vento.


De Albino Santos

"A VOZ E O VERSO"

segunda-feira, setembro 17, 2007

PRIMEIRO AMOR


Percorrendo os caminhos da memória

Eu mergulho num mundo de emoções...

Revivo, passo a passo, aquela história

Que fez bater os nossos corações.

.

Não me esqueci nunca do teu rosto,

Nem do brilho que havia em teu olhar!

Do teu beijo, eu sinto ainda o gosto,

Sabia a frutos frescos e a mar...

.

Foi um tempo de amor e exaltação,

Em que o infinito era a nossa meta!

Quando partiste, eu fiquei sem chão

E com a vida p'ra sempre incompleta.

.

Os amores que de então p'ra cá vivi

Foram sempre um pálido reflexo

Desse outro, que contigo descobri

E permanece em mim, num doce amplexo...

Baby

17/09/2007

domingo, setembro 09, 2007

CANETA DE OURO (1 NOMEAÇÃO)


Esta nomeação foi uma gentileza de Vieira Calado
pelo meu poema "Palavras ao Vento"
Obrigada!
.
Indico os seguintes poemas e poetas:
1. Poema "O Brilho do teu Olhar" de Cacharel
2. Poema " Curva Esculpida" de Vênus
3. Poema "Fingidor" de Vieira Calado
4. Poema "Grito" de C. Valente
5. Poema " Lua Minguante " de Isabella Benicio
.
O prémio foi idealizado por


segunda-feira, setembro 03, 2007

PALAVRAS AO VENTO


Chegam de novo as palavras...
Esses pedaços de nós
Que oferecemos um ao outro
Sem precisarmos de voz.

São como seiva da gente,
Espessa e doce como mel.
Nunca mais volte o silêncio
Feito do amargo de fel.

Quero-as feitas de ternura,
Desenhadas com paixão
Que me levem à loucura,
Nos braços da emoção.

Depois lanço-as ao vento
Na hora da madrugada,
Partirão como um lamento,
Rubras, como a alvorada...


2007/09/03



Rosas

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