
Nem tão pouco as palavras
Que antes fluíam
E da boca me fugiam
Num ritmo alucinante...
Feitas de letras tão vivas,
Eram prenhes de esperança,
Contavam histórias furtivas,
Num doce compasso de dança.
O sol está quente,
O mar, distante
E a areia ardente.
Calada,
Fechada a toda a gente
Que à minha volta se estende,
Olho p'ra longe
Buscando uma luz
Que não a do Sol,
Mas quente também,
Que me incendeie por dentro
E me preserve por fora,
Me solte as palavras
E num grito de guerra
As leve até ti,
Sem demora!
Baby