
Homenageando Fernando Pessoa, cuja morte ocorreu num dia 30 de Novembro, venho partilhar convosco um belo poema de um dos seus heterónimos.
Não sei se é amor que tens , ou amor que finges,
O que me dás. Dás-mo. Tanto me basta.
Já que o não sou por tempo,
Seja eu jovem por erro.
Pouco os deuses nos dão, e o pouco é falso.
Porém, se o dão, falso que seja, a dádiva
É verdadeira. Aceito,
Cerro olhos: é bastante.
Que mais quero?
Ricardo Reis
3 comentários:
Excelente Homenagem!
Mas não é só o Fernando Pessoa que merece uma dedicatória especial!
Passa n´A Minha Matilde e Cª para veres a minha surpresa, esperes que gostes!
Um BOM FDS XL!
Bjks da Matilde e Cª!
Olá Baby linda,
Amei!
Deixo-te um poema Fernando Pessoa
Cai Chuva do Céu Cinzento
.
.
Cai chuva do céu cinzento
Que não tem razão de ser.
Até o meu pensamento
Tem chuva nele a escorrer.
.
.
Tenho uma grande tristeza
Acrescentada à que sinto.
Quero dizer-ma mas pesa
O quanto comigo minto.
.
.
Porque verdadeiramente
Não sei se estou triste ou não.
E a chuva cai levemente
(Porque Verlaine consente)
Dentro do meu coração
.
.
.
Fernando Pessoa
Beijinhos muitos para ti
Isa
Fernando Pessoa sempre excelente! Inesquecível, genial.
Beijinhos
Enviar um comentário