sábado, junho 25, 2011

SILÊNCIO E SOMBRA



O Silêncio


Quando a ternura 
parece já do seu ofício fatigada, 


e o sono, a mais incerta barca, 
inda demora, 


quando azuis irrompem 
os teus olhos 


e procuram 
nos meus navegação segura, 


é que eu te falo das palavras 
desamparadas e desertas, 


pelo silêncio fascinadas. 

Eugénio de Andrade, in "Obscuro Domínio"
Imagem colhida na net

18 comentários:

sérgio figueiredo disse...

um rosto em desamparo
um procurar em silêncio
palavras...
também elas escondidas
na escuridão do silêncio
desconhecendo ambas...
a segurança.

Álvaro Lins disse...

Baby, como sempre excelentes escolhas poéticas e óptimas fotografias!
Bjo

C Valente disse...

Lindo
Saudações amigas

Ana disse...

O fascínio das palavras de Eugénio de Andrade. Sempre .
Um beijo para ti, Baby.

Secreta disse...

Há, sem dúvida, silencencios que nos fascinam!

Canto da Boca disse...

As palavras se revestem de sentimentos, criam vida e singram "mares dantes nunca navegados".

Vim deixar um beijo grande, Baby e agradecimentos por estares sempre presente no Canto!!!

José disse...

Querida Amiga Baby!
No dia que cheguei vim logo fazer uma visita, à minha vizinha e deixei um comentário, e agora estou por aqui passando novamente e não o vejo, coisas da Internet, fazer o quê!!!

Beijinho Grande,
José.

José disse...

Baby desculpa o comentário que eu tinha feito é este, possivelmente não consegui publicar como tantas vezes acontece, e levei-o comigo e só agora fui dar com ele.

Olá minha boa amiga Baby!
É verdade que haverá sempre partidas e chegadas, e é muito bom chegar aqui e estar entre amigas, e amigos, e às vezes nem é preciso falar muito, basta gerir bem o silêncio.
Obrigada pela tua presença, mesmo na minha ausência, e pelas palavras.



Um beijinho grande para ti,
José.

Dois Rios disse...

Os poemas de E.A. imrrompem em azuis, querida Baby!

Lindo demais!

Beijo,
I.

Secreta disse...

Passei para fazer-te uma visita.
Um beijito de boa semana.

Nilson Barcelli disse...

Poesia de primeiríssima água.
Até parece simples...
Beijo, querida amiga.

Vanuza Pantaleão disse...

Momentos há que temos que silenciar. Já em outros, devemos gritar aos sete ventos.
Beijinhos, Baby!!!

Manuel Luis disse...

O silencio da noite fascina-me, vivi esta experiência no deserto do kalaary.
Complicado este de E.A.
Navegação segura numa barca assim tão frágil!
Um beijo a minha vizinha.

selma disse...

Lindo poema mas bem profundo...passei para visitar e gostei muito,já sigo seu blog,convido para visitar o meu,beijo

Impressões de um cotidiano triste disse...

nossa! que coisa maravilhosaaa!

Fernando Santos (Chana) disse...

Bela fotografia...belo poema...Espectacular....
Cumprimentos

piedadevieira disse...

Lindo esse poema!
Beijos

Moisés Augusto Gonçalves disse...

Lindo!

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