Há em mim um poço fundo
De águas escuras e quietas,
Onde por vezes me escondo,
Quando a vida me maltrata
E ventos maus me fustigam.
Não há lá rumor de peixes
Nem um só limo à deriva,
Há um silêncio inquietante
Nessas águas tão profundas
Sem qualquer sinal de vida.
Só o meu corpo a boiar
Nesse vazio infecundo,
Na ânsia de me lavar
Da sujidade do mundo.
Imagem colhida na net.
12 comentários:
São momentos da vida onde se procura um refugio confortável.
Bom sentir-te por aqui.
Bjs
Que possas sempre emergir e navegar outras águas.
Beijinhos
Navegar, navegar, no silêncio do dia, no silêncio da noite, num lugar esquecido ou outro movimentado.
Saudações amigas
Ótima semana!!!!!!!!! Beijos
Ótima semana!!!!!!!!! Beijos
O silêncio sempre acaba nos dando as respostas que queremos...
As vezes basta ouvir.
Disses-tes que estavas rabiscando na praia... realmente abris-tes
o peito. Tem um poeta que disse que: Quem faz um poema salva um afogado.
Acho que todos nós somos afogados procurando palavras para interpretar nossas vidas...
O bom é que pode-se compartilhar k.
Belo... E bem vinda ao seu blog k.
Paz e Bem.
janicce.
Nostálgico, profundo e belo.
Parabéns pelo encanto das suas poesias e obrigado pela partilha.
Gostei de conhecer, parabéns pelo blogue
Um abraço
Maria
Ótimo dia!!!!!!!!!!!! Beijos
um poema que é um lamento, mas muito bem escrito.
gostei muito.
beijinhos
:)
Não me parece nada bom ficar muito tempo nesse "poço fundo".
Mas o poema é muito bom, gostei imenso.
Querida amiga, fiquei feliz por teres voltado. Mas espero que seja para durar...
Tem um bom fim de semana.
Beijo.
Aguardo aqui pelo resultado da tua exposição, continuaria aqui o sucesso da apreciação pelos teus bonitos trabalhos.
Boas caminhadas.
Bjs.
Boa tarde, a oportunidade para emergir acontece certamente, aproveite e respire um novo ar com aromas agradáveis.
Resto de boa semana,
AG
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